Évora foi um dos corpos habitados por Nanaime, este nome ficou conhecido por se tratar da cidade onde ela viveu, entre os anos de 1700 e 1800 em Portugal.
Tratava-se se uma mulher muito bonita, profundamente conhecedora dos segredos da magia, usava ervas e flores em seus banhos, feitiços, sempre com o intuito se oferecer a cura, sucesso e protecção na vida e no amor.
O desejo de Nanaime era de se unir a um semideus para garantir a eternidade de sua prole. Ela se apaixonou por um semideus, mas não conseguia engravidar. Como seu esposo viajava desbravando mares longínquos, ela decidiu retirar uma amostra de sangue para ofertar a divindade, afim de que conquistasse o filho tão sonhado. A magia fez com que ela engravidasse durante a ausência de seu marido.
O retorno do esposo veio junto com a condenação à Évora. Ele a condenou a morte por adultério, matando-a, esquartejando seu corpo em muitas partes e a lançando no mar. Até completar a idade de 14 anos, sua filha é banida e depois morta e enterrada aos pés de uma árvore, afim de que sua alma ficasse ali retida.
Trabalho de autoria da colega Viviam de Aguiar.
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