segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Cientistas descobrem nova partícula


Cientistas afirmaram ter descoberto um novo "Bosón", partícula que segundo a física, ajuda a formar o núcleo de atomos.

A descoberta aconteceu quando cientistas usavam dados do experimento ATLAS, que anunciou que poderia ter "vislumbrado" a então chamada partícula de Deus, que é responsável por toda a massa criada no universo.

Então conhecido como Chi (símbolo "X" m grego) b(3p), essa nova partícula é composta de duas partes: Uma partícula elementar chamada de "belo" quark e seu oposto "anti" Quark, unidos por uma forte "força".

 Andy Chisholm, um estudante de PhD da Universidade de Birmingham, na Inglaterra, que trabalhou na análise, disse: "A partir deste bóson podemos aprender sobre a natureza da forte força nuclear - a mesma que une o núcleo dentro dos átomos."

A existência dessa partícula já era amplamente prevista, mas ela nunca havia sido observada pelos físicos.

Esta é primeira partícula desse tipo a ser identificada pelo LHC, um acelerador de partículas do laboratório Cern, na Suíça. A descoberta pode trazer informações que irão ajudar na busca pelo bóson de Higgs - o principal objetivo do LHC - melhorando a compreensão dos físicos sobre a "forte força" e também sobre a interpretação dos novos dados encontrados.

O professor Roger Jones, chefe do grupo ATLAS, da Universidade Lancaster, na Inglaterra, acrescentou: "Muitos objetos do cotidiano têm como origem essa forte interação que estamos investigando usando o Chi_b ".

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Descobertos dois planetas parecidos com a terra

A Nasa anunciou esta semana a descoberta de dois planetas muito semelhantes ao tamanho da Terra. Tratam-se de Kepler 20f e Kepler 20e, localizados a cerca de 950 anos-luz de distância. O Kepler 20f é 3% maior do que o nosso planeta, enquanto Kepler 20e tem um raio quase idêntico. Como explica o autor do artigo publicado na revista Nature, eles também são os dois menores planetas encontrados em órbita em torno de uma estrela semelhante ao Sol.

Mas, além de sua semelhança em relação ao tamanho, estes planetas não são candidatos a sustentar vida em sua superfície, por causa de suas temperaturas extremas: 815 graus na superfície do maior e 426 graus na do menor. No entanto, os cientistas sugerem que a composição mineral dos dois planetas pode ser parecida com a da Terra e é possível que o Kepler 20f tenha desenvolvido uma atmosfera de vapor d'água.

Esta importante descoberta coloca o mundo científico mais próximo de seu objetivo: encontrar um planeta de tamanho semelhante ao da Terra, que orbite na faixa habitável de uma estrela parecida com o Sol. Não parece uma tarefa simples, mas o telescópio espacial Kepler já provou a sua capacidade de surpreender até os mais incrédulos.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Egito Antigo - o amor, o sexo e o casamento

Realmente é fascinante estudar e entender como viviam os antigos egípcios, seus costumes e seu modo de vida, ainda mais quando descobrimos que herdamos dos egípcios uma invenção muito usada hoje no Mundo todo.
Para entender essa "herança" primeiramente devemos entender o modo de vida sexual da época.

As meninas se casavam com 12 anos e os meninos com 15 - e é possível que tenham uma atividade sexual ativa antes disso. Não tinham vergonha de representar suas variadas práticas sexuais em desenhos e esculturas. Aparentemente não alimentavam tabus quanto à virgindade ou o sexo pelo prazer (sem fins procriativos), mas eram contrários a homossexualidade.

Consideravam mágica a hora de dormir e sonhar - era o momento de contato com os deuses. Por isso, o casal dormia separado. Ao se beijar, costumavam a esfregar o nariz ao invés de tocar os lábios.

O casamento entre irmãos era na família real, mas não nas famílias simples. Os egípcios teriam sido os "inventores" da aliança. Como o coração era considerado o centro da razão e das emoções, e como parte dele uma veia que termina no dedo anelar, os casais passaram a colocar uma fita nesse dedo para "prender" o coração da pessoa amada. Com o tempo, a fita foi substituída por um arco de metal.

Já admitiam o divórcio e os filhos e a casa ficavam com a mulher. A poligamia masculina era tolerada.

Fonte: Aventuras na História - Egito - Edição Especial

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

ANIVERSARIANTE


Hoje, 16 de dezembro nosso querido professor Adilson Nunes de Oliveira esta completando mais um ano de vida, nós, alunos do Curso de História esperamos que venham muitas datas iguais a esta para esta grande pessoa que a cada dia, abrilhanta  mais nosso Curso, com sua inteligência, sabedoria e paciência que só os verdadeiros mestres possuem.

COM TODA SINCERIDADE, EM NOME DE TODOS OS ALUNOS DO CURSO DE HISTÓRIA, LHE DESEJAMOS UM FELIZ ANIVERSÁRIO.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Wind of Change

Scorpions é uma banda Alemã que foi fundada em 1964, na cidade de Hanover, Conquistaram a fama mundial a partir da década de 1980 com canções como "Rock You Like a Hurricane" e "Still Loving You", além de outras como "Send Me an Angel" e a "Wind of change", inspirada nos eventos políticos dos finais dos anos 1980 e início de 1990 no Leste Europeu que levaram à queda do muro de Berlim e do bloco comunista. A banda foi classificada em #46 no Maiores Artistas de Hard Rock da VH1. Em 24 de janeiro de 2010, após 46 anos de carreira, a banda anunciou que vai se aposentar depois da turnê em apoio de seu novo álbum Sting in the Tail, que irá durar até 2012 ou 2013. Já venderam cerca de 100 milhões de álbuns mundialmente.

Mas o que me chamou atenção foi um vídeo da música Wind Of Change que traz momentos históricos pós nazismo cenas da construção do muro de Berlin, abaixo segue o vídeo.




quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

SONS DO PASSADO PODEM AJUDAR NO ESTUDO DE HISTÓRIA


Pesquisadores Britânicos das Universidades de York e Huddersfield conseguiram escutar o mundo quase que exatamente como se escutava na antiguidade, antes mesmo de toda tecnologia de gravação. A ideia de recriar o passado através de seus sons, e realizar uma viagem auditiva, por exemplo, um ritual de 4.000 anos, depois sentir uma tempestade em Stonehenge, ou escutar um concerto em lugares que não existem mais, como a Catedral Coventry (destruída na Segunda Guerra Mundial), obcecou estes cientistas que se dedicaram a encontrar formas técnicas para realizá-lo. O primeiro passo foi a confecção de uma câmara anecoica, ou seja, uma câmara cujas paredes estão recobertas com um tipo de espuma que pela maneira como é colocada, absorve toda a energia sonora, para que não gere eco. Depois é realizado um modelo acústico virtual do local para o qual se quer "viajar". Ao introduzir a gravação da câmara anecoica no modelo acústico, se reproduz fielmente o modo como nossos antepassados escutavam o que acontecia lá.
Esses experimentos já começaram a ser usados em museus, para recriar sonoramente as atmosferas antigas, e com vários fins estéticos. O horizonte do imaginário se expande através dos sentidos, e talvez nós possamos começar a reconstruir outra história, além da cadeia de causas e efeitos dos grandes marcos: a história secreta dos sons, a privacidade de cada época.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Mutnodjmet - A Rainha dos Olhos de Gato


História
Mutnodjmet foi uma mulher egípcia que viveu durante a XVIII dinastia, sendo possivelmente a filha do vizir Ay e sua esposa.
Pouco se sabe sobre Mutnodjmet, ou Mutni como era chamada pela irmã Nefertiti, a qual obscureceu com sua sombra de beleza radiante a imagem da irmã, que foi tão importante para o Egito, quanto a própria Rainha Faraó.
Bela ao seu modo, Mutni era considerada uma miw sher, ou na tradução pequena gata, apelido ganho por seus belos olhos, que diferente de tudo que já tinha se visto no Egito Antigo, eram de cor verde-esmeralda.
Aqui, um trecho do romance Nefertiti, escrito por Michelle Moran, traz uma descrição de como seria Mutnodjmet:
"A mãe de Nefertiti faleceu quando a filha tinha 2 anos; sua mãe tinha sido princesa de Mitani e primeira esposa de meu pai. Foi quem escolheu o nome de Nefertiti, que significa A Bela Chegou. E, embora fôssemos parentes, não havia como comparar-nos: Nefertiti era pequena e tinha pele cor de bronze, cabelos negros, olhos escuros e um rosto que se podia abarcar com a palma da mão, ao passo que eu sou escura, com um rosto estreito que jamais se destacaria numa multidão. Em meu nascimento, minha mãe não me deu um nome associado à beleza. Chamou-me Mutnodjmet, que significa Doce Filha da Deusa Mut."
Casamento
Contam às escrituras que Mutnodjmete casou-se com o General Nakhtmim, por amor e com ele teve dois filhos: o menino Baraka e a menina Nefertari, esposa de Ramsés II. No entanto, existem fatos que dizem que antes deste casamento, Mutni engravidou do General, e por isso, Nefertiti ordenou que fossem postas na bebida da irmã ervas abortivas, que fizeram com que Mutni perdesse seu primeiro filho.
Com o nascimento de Baraka e Nefertari, o general Nakhtmim some das escrituras egípcias, dando lugar a um novo general: Horemheb Djeserkheperure Setepenre.
Seu nome significa Hórus está em júbilo. Sabe-se que ele era originário de Heracleópolis perto do Fayum. No reinado de Amenhotep III ele já era um oficial do exército e mais tarde, sob Akhenaton foi o Grande Comandante do Exército.
Para consolidar-se como faraó, casou com Mutnodjmet, em uma relação de amizade e gana de poder. Construiu alguns monumentos, mas usurpou a maior parte, tanto de Tutankhamon como de faraós anteriores a ele. Parece que Horemheb se dedicou a destruir tudo aquilo que tivesse ligação com o período de Amarna e Akhenaton, destruindo os templos tanto do faraó quanto do deus Aton, assim como apagou os nomes de Akhenaton, Nefertiti e Tutankhamon de todos os lugares que pode.
A bela Mutnodjmet tornou-se rainha egípcia, trazendo com ainda mais força a religiosidade de devoção a Amon. E assim, encontram-se até hoje, pequenos registros relacionados à Mutni, irmã de Nefertiti, consorte de Horemheb, amada de Nakhtmim e rainha dono de olhos de gato.

AUTORA: Caroline Machado

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

IMAGENS APONTAM GRANDE QUANTIDADE DE ÁGUA EM MARTE

Novas imagens da sonda Mars Express mostram que a cordilheira Phlegra Montes, em Marte, pode esconder grandes volumes de água sob a sua superfície, segundo divulgou a Agência Espacial Europeia (da sigla em inglês ESA). Se a suspeita for confirmada, esta poderá ser uma fonte de água para futuros astronautas.
Phlegra Montes são montanhas de Marte levemente curvadas e com cumes. Elas se estendem do nordeste da província vulcânica Elysium para as terras baixas do norte e abrangem latitudes de aproximadamente 30°N e 50°N. Estas montanhas, provavelmente, não são de origem vulcânica. Acredita-se que elas tenham surgido há muito tempo pela ação de forças tectônicas, que espremeram diferentes regiões da superfície em conjunto.
Novas imagens mostram que a montanha é cercada por “leques de detritos em forma de lobo”, que, morfologicamente, são parecidos com os acúmulos de detritos que cobrem as geleiras na Terra.
Esta interpretação é apoiada pelo radar da Mars Reconnaissance Orbiter, da Nasa, que mostrou que os leques em forma de lobo são fortemente associados à presença de gelo, talvez, a apenas 20 metros de profundidade.
Outra evidência de gelo, formado em eras recentes no Planeta Vermelho, foi encontrada em algumas crateras da região. A série de cumes pode ter se desenvolvido por conta de crateras antigas que estavam cheias de neve. Ao longo do tempo, a neve compactada formou os glaciares, que então esculpiu o solo da cratera.
Acredita-se que os glaciares em Marte foram desenvolvidos há centenas de milhões de anos, quando o eixo polar do planeta era bem diferente dos dias atuais, o que teria proporcionado condições climáticas muito distintas ao longo deste tempo todo.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Em vez do fim do mundo, inscrições maias indicam passagem de um deus em 2012

Uma nova interpretação das inscrições maias começa a ganhar força. Em vez de predizer o fim do mundo no ano que vem, na realidade a mensagem do antigo povo faz referência à chegada de um deus. Ao menos, essa é a interpretação dos hieróglifos de Sven Gronemeyer, da Universidade de La Trobe, na Austrália, apresentada no sítio arqueológico de Palenque, no sul do México, nesta quarta-feira.

As interpretações de Gronemeyer são baseadas em uma tábua de pedra, encontrada anos atrás, no sítio arqueológico de Tortuguero, na costa do Golfo do México. Ele disse que a inscrição prevê o retorno do misterioso deus maia Bolon Yokte (deus da criação e da guerra) no final de um período de 13 de 400 anos, conhecido como Baktuns, que equivale ao dia 21 de dezembro de 2012. Os maias consideram sagrado o dia 13. Segundo o pesquisador, não há nada de apocalíptico nesta data.

O texto foi esculpido há 1300 anos. Contudo, a pedra foi quebrada, o que fez com que o final da passagem ficasse praticamente ilegível. Gronemeyer disse que a inscrição se refere ao fim de um ciclo de 5125 anos desde o início do longo calendário Maia, em 3113 a.C. O fragmento foi uma profecia do então governante Bahlam Ajaw, que queria planejar a passagem do deus.

"A data adquiriu um valor simbólico, pois é visto como um reflexo do dia da criação", explica o pesquisador.

"É a passagem de um deus e não necessariamente um grande salto para a humanidade", completou.

As conclusões do pesquisador foram anunciadas menos de uma semana após o Instituto Nacional de Antropologia e História do México (INAH) reconhecer que havia uma segunda referência à data de 2012 em inscrições, desencadeando uma nova rodada de conversas sobre a interpretação das previsões maias.

De acordo com o INAH, essa inscrição mencionando 2012 foi encontrada na ruína Comalcalco. Muitos especialistas duvidam, contudo, que este fragmento seja uma referência definitiva para a data citada como o possível fim do mundo, dizendo que não há tempo futuro marcado nesta segunda inscrição como no caso de tábua de pedra de Tortuguero.

 O INAH está tentando dissipar a ideia de um apocalipse em 2012. Seu último passo foi organizar uma mesa redonda especial de especialistas maias esta semana em Palenque, onde Gronemeyer divulgou seu trabalho.

Fontes

Instituto de Antropologia e História do México (INAH)

The Guardian